quinta-feira, 18 de março de 2021

Nota de repúdio do Movimento Mais Mulheres no Poder de Maringá

Foto de Marquinhos - Fotógrafo da Câmara

 O Movimento Mais Mulheres no Poder de Maringá repudia, veementemente, os ataques desferidos nas redes sociais contra a Vereadora Professora Ana Lúcia (PDT), orquestrados por grupos que não admitem como legítimo o cumprimento das prerrogativas da vereança na defesa dos interesses da população. 

Vamos aos fatos. A vereadora encaminhou o Ofício 19/2021 ao secretário de Saúde Marcelo Puzzi, com cópia ao prefeito Ulisses Maia, cobrando do mesmo que se manifestasse publicamente em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), pronunciando-se em relação à assistência médica privada a ser oferecida pela Rede Cross a pessoas carentes. No Ofício 20/2021, endereçado à promotora Michele Nader, titular da 14° Promotoria de Defesa dos Direitos do Idoso, Pessoa com Deficiência, Saúde Pública, Saúde do Trabalhador e Reparação de Dano Resultante do Crime, a vereadora solicitou encaminhamentos da alçada da promotoria, caso houvessem, em relação ao mesmo assunto. Ao instaurar a Notícia de Fato MPPR 0088.21.000987-9, a promotoria entendeu que havia encaminhamentos a ser feitos, e os mesmos estão descritos no documento. 

Ao contrário do que está sendo falsamente disseminado nas redes sociais, a Professora Ana Lúcia NÃO pediu a proibição da assistência em nenhum dos ofícios encaminhados por ela.  

Nós, integrantes do MMMP, nos solidarizamos com a Vereadora Professora Ana Lúcia e reafirmamos nosso repúdio aos desproporcionais, injustificados e agressivos ataques à vereadora nas redes sociais, muitos dos quais ultrapassam o limite da crítica institucional e apelam à covarde agressão pessoal. Esperamos que a justiça alcance os autores das agressões e que estes respondam sob os rigores da lei. 

Como movimento de mulheres suprapartidário, composto pela pluralidade de pensamentos, defendemos o livre exercício do mandato eletivo e a autonomia da Vereadora para realizar todos os questionamentos que considerar cabíveis. A Democracia clama por mais respeito ao contraditório, sobretudo no exercício de sua função pública, com debate de ideias fundadas em argumentos sólidos e sem ofensas pessoais.

A violação da imagem pessoal não pode ser usada como base de sustentação para nenhuma discussão ideológica. Não vamos tolerar qualquer ação que vise destruir reputações.

Neste momento em que a negação da Ciência, a desqualificação do conhecimento e a disseminação de fake news enfraquecem o enfrentamento ao flagelo causado pelo coronavírus, erguemos nossa voz como movimento civil organizado. Temos essa responsabilidade, uma vez que as quase 280 mil vidas perdidas deixam um legado de dor e ausência que jamais será reparado.