sexta-feira, 31 de julho de 2020

Movimento reúne 62 pré-candidatas de 17 partidos

    Lançado oficialmente em 24 de junho, o movimento “Mais Mulheres No Poder” em Maringá já reúne 62 pré-candidatas¹ de 17 legendas de todo o espectro político-partidário. Essa inusitada união em tempos de intolerância política é possível graças ao foco num objetivo maior: a conquista de uma bancada feminina na Câmara Municipal.

    Os partidos com mais pré-candidatas ligadas ao movimento são: PDT (10), PSD (9), MDB (5), Rede (5), PT (5), PP (4), PSB (4) e Podemos (4). Das 17 legendas, até a noite de quinta-feira (30), 15 delas têm duas ou mais integrantes do “Mais Mulheres No Poder.”

    Quando esta matéria for lida esse número talvez tenha mudado porque, diariamente, o movimento tem recebido a adesão de mais pré-candidatas e o apoio de voluntárias e entidades comprometidas com a causa. São mulheres que desejam mudar a triste realidade de um Legislativo ocupado apenas por homens e sem representatividade feminina.

    Por isso, a intenção do movimento suprapartidário não é apenas encorajar as candidaturas femininas, mas dar o devido suporte para que as pré-candidatas disputem de fato o pleito, com o objetivo de ocupar espaços na política. Para lideranças do movimento, esse é o caminho para minimizar o problema das candidaturas fictícias.

    Também conhecidas como candidaturas laranjas, estas constituem uma espécie de fraude eleitoral. Para atender à lei que exige a composição da chapa com, no mínimo, 30% de um gênero, muitos partidos lançam candidatas de fachada que, nas urnas, não são votadas. Houve casos em que as mulheres inscritas sequer souberam que eram candidatas.

    Iniciativas como a do movimento “Mais Mulheres no Poder”, portanto, são importantes para mudar essa realidade. E as lideranças femininas do movimento (veja em anexo quem são as 62 pré-candidatas) trabalham para isso com o apoio de voluntárias e entidades.

Próxima live

 

  As candidaturas fictícias, aliás, serão tema da próxima live do movimento. Será na terça-feira (4), às 19 horas, com a participação de seis pré-candidatas a vereadora em Maringá.

    Com mediação da professora Ana Lúcia Rodrigues (PDT), a live terá no time de debatedoras pré-candidatas de outros cinco partidos: Kátia Lopes (PL), Elaine Regina (PSB), Vera Lopes (PSD), Cristiane Neme (Pros) e Aline Casado (Rede). 

    Professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM) há 32 anos; Ana Lúcia é coordenadora e pesquisadora do Observatório das Metrópoles – Núcleo UEM/Maringá.

    Kátia Lopes é diretora da Casa Solidária Maringá e missionária há 25 anos; Eliane Regina é advogada há 26 anos; Vera Lopes é servidora municipal e diretora do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Irmã Antona.

    Cristiane Neme é secretária da Comissão de Franchising e membro das comissões de Direito Tributário, de Direito Agrário e de Enfrentamento à Violência de Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseção Maringá; e Aline Casado é advogada e professora universitária.

    A live poderá ser acompanhada na página do movimento das redes sociais, no endereço: facebook.com/maismulheresnopodermaringa



Notas:

¹ Tabela com nomes e partidos das pré-candidatas a vereadora e participantes do Movimento Mais Mulheres No Poder em Maringá: 

Pré-candidatas

Partido

Alana Marquezini

PSD

Aline Câmara

REDE

Aline Casado

REDE

Alessandra Cabrel

PDT

Ana Ventura

PDT

Andréa Galleti

PSD

Bárbara Segantine

PCdoB

Bete Mascote

PDT

Brenda Rompatto

PSB

Carmen Inocente*

REPUBLICANOS

Celia Vilela

PT (pré-candidatura coletiva)

Cidinha Goés

PDT

Cris Carreira

PDT

Crispinga

PL

Cristiane Lopes

PTC

Cristiane Neme

PROS

Denizete Ramalho

PP

Ednéia Godoy

PTB

Elaine dos Orgânicos

PDT

Elenice Santos

PTB

Eliane Regina

PSB

Eliany Alves Feitoza

PDT

Eselma

PSL

Evelin Cavalini

PODEMOS

Flávia Bergamaschi

PSD

Ines Silva

DEM

Jacira Martins

DEM

Jamile

PT (pré-candidatura coletiva)

Josy da Tapioca

PDT

Katia Lopes

PL

Kelly Ramos Pedagoga

REDE

Latife Ammar

REDE

Ligia Oliveira

PATRIOTAS

Lilian Ferreira

PSD

Lillianny

MDB

Lizandra

REDE

Luana Barros

PP

Lucimar Pontara

PSB


Madalena

MDB

Majô Capdeboscq

PP

Marcia Yamada

PODEMOS

Marceli Delgado

PODEMOS

Margot

PT

Marisa Silva

PL

Mércia Froeming

MDB

Nelci

PDT

Professora Nadir

MDB

Professora Ana Lúcia

PDT

Professora Vilma

PT

Regina Zeladora

PSD

Rosangela Danielides

PSD

Rose Leonel

PODEMOS

Rúbia Macaris

REPUBLICANOS

Sandra da Saúde

PSL

Sandra AMM

PTC

Sandra da Prefeitura

PSB

Sonia Leonel

MDB

Sirlei Pinheiro

PSL

Terezinha Pereira

PP

Vera Lúcia

PSD

Vera Lopes

PSD

Vera Nogueira

PT

*Talvez candidata à majoritária

Fonte: Movimento "Mais Mulheres No Poder"


quarta-feira, 29 de julho de 2020

Voluntários viabilizam Movimento Mais Mulheres No Poder


    Auto-organização e horizontalidade são características desafiadoras para qualquer coletivo, pois quando não assumidas de fato pelos integrantes podem minar a própria continuidade do grupo. No Movimento Mais Mulheres No Poder, essas características unem as 60 pré-candidatas e conquistam novos participantes e apoios a cada dia. Voluntários de diferentes setores e entidades as mais representativas juntam-se ao grupo que defende a conquista de uma bancada feminina na Câmara Municipal de Maringá.

    As primeiras a chegar foram a cientista social e cientista social e pesquisadora de contextos digitais Jéssica Cafisso e a jornalista Juliana Daibert, logo seguidas pela advogada e ativista Naiara Coelho, a também jornalista e historiadora Regina Daefiol e o cineasta João Rodrigues Peralta. Participando das atividades desde o início, Jéssica é responsável pelas transmissões virtuais do movimento, Juliana pela assessoria de imprensa, Naiara responde pela articulação das pré-candidatas, Regina contribui com a divulgação das ações e Peralta assina as produções audiovisuais, sendo a de maior destaque até o momento o Manifesto do Movimento Mais Mulheres No Poder. Lançado oficialmente em reunião fechada às pré-candidatas no dia 7 de julho e logo divulgado nas redes sociais do movimento, o vídeo de pouco mais de cinco minutos apresenta 43 pré-candidatas engajadas no movimento e as propostas do grupo para a eleição de uma bancada de vereadoras em novembro. Uma semana depois foi ao ar nova versão incluindo as pré-candidatas impossibilitadas de participar da primeira. Ao final desta, outras mulheres aderiram ao movimento, enquanto algumas que participam desde o começo abriram mão de gravar o vídeo. Desde a publicação, o material já teve 5,2 mil visualizações no Facebook.

    As psicólogas Camila Sabater e Bárbara Dalvanna juntaram-se recentemente à equipe de voluntárias. Comprometidas, colocaram-se à disposição para contribuir com o Movimento.

Mais apoios

    Entre as entidades que apoiam as mulheres dedicadas ao desafio de efetivar a representatividade feminina na Câmara, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) subseção Maringá foi a primeira a endossar as ações e propostas do movimento Mais Mulheres No Poder. Além de oferecer um curso sobre Atividade Parlamentar a todas as pré-candidatas em agosto, a seccional dará atendimento e encaminhamento às participantes na pré-campanha e especialmente na campanha sobre assédio de qualquer ordem. O Fórum Maringaense de Mulheres, apoiador de primeira grandeza, assina embaixo da proposta que defende mulheres na chefia de 50% dos cargos de primeiro e segundo escalão do executivo municipal.

    O mais novo apoio formal vem do Conselho Municipal da Juventude (CMJ).  “Para enfrentar essa desigualdade que está posta basta olhar para a bancada atual da Câmara de Maringá. O CMJ deliberou por apoiar o movimento suprapartidário, sinalizando que esse atual cenário precisa mudar. As mulheres devem e precisam estar representadas na Câmara”, comenta Fernanda Pires, secretária executiva do CMJ.

    Segundo Fernanda, o apoio foi deliberado em reunião realizada no dia 22 de julho e a nota está sendo elaborada pelo grupo de trabalho de comunicação do CMJ. Para ela, os esforços do movimento podem incentivar mais mulheres jovens a se interessar por política. O CMJ é constituído por 15 cadeiras titulares, sendo cinco governamentais e dez não governamentais. Atualmente, apenas quatro cadeiras titulares são ocupadas por mulheres. Ao menos uma conselheira do CMJ é pré-candidata a vereadora em Maringá.


terça-feira, 28 de julho de 2020

Maringá território livre de candidaturas fictícias.


Para debater o tema das candidaturas fictícias seis pré-candidatas a vereadora, participam de uma Live na próxima terça feira (4 de agosto), organizada pelo Movimento Mais Mulheres no Poder em Maringá.

1 - Kátia Lopes: pré-candidata a vereadora pelo PL; diretora da Casa Solidária Maringá; missionária há 25 anos;

 

2 - Eliane Regina: pré-candidata a vereadora pelo PSB; advogada há 26 anos;

 

3 - Professora Ana Lúcia: pré-candidata a vereadora pelo PDT; professora da UEM há 32 anos; coordenadora e pesquisadora do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá;

 

4 - Vera Lopes: pré-candidata a vereadora pelo PSD; professora da Rede Municipal e diretora do Cmei Irmã Antona.

 

5 - Cristiane Neme: pré-candidata a vereadora pelo PROS; advogada; secretária da Comissão de Franchising e membro das Comissões Direito Tributário,  de Direito Agrário e de Enfrentamento à Violência de Gênero, da OAB - Seção Maringá;

 

6- Professora Aline Casado: pré-candidata a vereadora pela REDE;  advogada e professora universitária.


segunda-feira, 27 de julho de 2020

Mulheres na política e políticas para as mulheres é tema de live

    

    A quinta live promovida pelo Movimento Mais Mulheres No Poder em Maringá debaterá nesta terça, 28, o tema “Mulheres na Política e Políticas para Mulheres”.  A conversa será entre Majô Capdeboscq, Terezinha Pereira e Isadora Vier. 

    Secretária da Mulher de 2005 a 2012, Terezinha foi coordenadora estadual da Política da Mulher e presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CDEM-PR) entre 2015 e 2017. Estudante do curso de graduação em Teologia, ela é membra do movimento “Mais Mulheres no Poder” e pré-candidata a vereadora.

    Isadora Vier é professora do curso de Direito da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e orientadora jurídica e criadora do Numape/UEM – Núcleo de Assistência Jurídica e Psicossocial gratuita a mulheres em situação de violência.

    A mediadora da vez é formada em Educação Física pela UEM. Majô é mestra em Atividade Física e Saúde, especialista em Administração Pública e atualmente cursa MBA em Gestão de Projetos. Integra o movimento “Mais Mulheres no Poder” e é pré-candidata a vereadora. 

    A live poderá ser acompanhada na página do movimento das redes sociais, no endereço facebook.com/maismulheresnopodermaringa.

Movimento

    Lançado oficialmente em 24 de junho, o “Mais Mulheres no Poder” é um esforço suprapartidário sem precedentes nas eleições municipais em Maringá. O objetivo central é aumentar a representatividade feminina no poder, em especial na Câmara e nos primeiros escalões da prefeitura. O movimento tem a adesão de 60 pré-candidatas de 16 partidos políticos.


sábado, 25 de julho de 2020

25 de Julho, Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha

    


Alana Marquezini*

    No Brasil, esta data foi instituída pela Lei n º 12.987/2014, porém a data é comemorada desde o inicio do século XXI. Este dia também faz referência a Tereza de Benguela, líder quilombola que viveu no século XVIII; Benguela foi esposa de José do Piolho, que chefiava o Quilombo do Piolho, ou do Quariterêre, entre o Rio Guaporé, atual cidade de Cuiabá, estado do Mato Grosso.

    Após a morte de José do Piolho, “Rainha Tereza” como era chamada, liderou a comunidade negra e indígena que resistiu a escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o Quilombo foi destruído e a população que ali vivia, morta ou aprisionada.

    Enaltecendo a luta de Benguela, legitimamos a representatividade feminina na história de lideranças pretas a história nos mostra que no Brasil, os Quilombos e aquilombamentos em sua maioria, foi liderado por mulheres, a exemplo, cito o Quilombo de Magé, reforçando não só a luta das mulheres, mas a sua liderança entre movimentos.

    A importância de lembrar e multiplicar os passos de luta de Tereza de Benguela, é que somente séculos após a sua vida de luta, mais especificamente na década de 80 é que o dia 25 de julho se tornou um marco internacional no que se refere a luta e resistência das mulheres negras, latino-americanas e caribenhas.

    Não se trata de uma data comemorativa, mas, de uma lembrança marcada por muita luta, e resistência contra o sistema, por meio de compartilhamento de vivências, discussões e debates acerca da identidade, existência e resistência enquanto mulheres negras.

    Quando falamos em luta e resistência por igualdade de direitos, não há como focarmos apenas em gênero, mas se faz extremamente necessário o recorte de raça dentro deste debate; e isso se dá justamente em razão da pluralidade de quem somos.

    Diariamente debatemos e discutimos acerca de nossas lutas enquanto sujeitos de direitos, enquanto mulheres, nossa busca pela equidade de gênero nas mais variadas esferas da sociedade é demasiado difícil, porém, quando realizamos o recorte de raça, esta luta é ainda mais complexa.

    Poderíamos aqui citar inúmeros contextos em que as mulheres negras aparecem exponencialmente mais oprimidas, no entanto, abordo aqui a violência contra a mulher, que assola todas a mulheres, mas principalmente as mulheres negras.

    Apresentando dados, cito o Atlas da violência de 2019, onde a cada 13 mulheres assassinadas no Brasil, 08 delas são negras, deste modo é passível não só o questionamento quanto a existência de políticas públicas especificas, destinadas às mulheres negras, mas sobre o quanto a ausência destas mulheres na política partidária e nos espaços de poder refletem na vida das meninas e mulheres negras do nosso país..

    Diante deste contexto, trago uma reflexão: A necessidade de representatividade nos espaços de Poder e Decisão; As mulheres negras são presença maciça nos movimentos sociais de base, no entanto, estão fora das câmaras municipais e assembleias legislativas.

    Mulheres negras lutam e resistem desde sempre, e para que as vejamos nos espaços de poder e decisão se faz necessário não apenas o encorajamento para com as mulheres negras em disputarem um pleito eleitoral, mas o apoio efetivo que proporcione igualdade nas condições para esta disputa, pois, somente com mulheres negras decidindo sobre pautas que as atingem diretamente é que iniciaremos uma democracia plural e representada na sua integralidade.



*Advogada; Diretora de Saúde Ocupacional da Prefeitura Municipal de Maringá; Conselheira do Conselho Municipal da Juventude; Conselheira do Conselho Privado de Juventude do Sul Brasil; Membro da Comissão da Mulher Advogada - OAB Subseção Maringá; Membro da Comissão de Enfrentamento a Violência de Gênero - OAB Subseção Maringá; Pré candidata a vereadora em Maringá pelo PSD; Integrante do Movimento Mais Mulheres no Poder Maringá

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Em 73 anos, apenas 13 mulheres foram eleitas vereadoras em Maringá

    



    Os números e a história embasam a luta do movimento “Mais Mulheres no Poder” por uma bancada feminina na Câmara de Maringá. Em 73 anos, apenas 13 mulheres foram eleitas vereadoras na terceira maior cidade do Estado.

    Com a redução de 21 para 15 vereadores, em 2004, a participação feminina no Legislativo municipal ficou ainda mais rara. Atualmente, em sua 16ª Legislatura, as 15 cadeiras são ocupadas apenas por homens.

    O levantamento consta do manifesto do movimento que, esta semana, ganhou uma versão legendada. Assista ao vídeo no link:

www.facebook.com/maismulheresnopodermaringa/videos/763486927815917

https://www.youtube.com/watch?v=6pPIOWnvzcM

    O manifesto lembra que a primeira vereadora de Maringá foi Sebastiana Costa Tobias (MDB). Eleita em 1968, quanto Maringá já tinha 16 anos de emancipação política, ela compôs a 5ª Legislatura da Câmara, entre 1969 e 1973.

    O movimento suprapartidário em prol de uma bancada feminina lembra que as mulheres constituem 52% da população maringaense e 54% dos eleitores do município. Entre os objetivos do movimento, além da conquista de cadeiras na Câmara, está a ocupação de espaços de decisão, como no primeiro e segundo escalão do Executivo municipal.

    “Falta muito para melhor a condição das mulheres, falta consolidar a presença igualitária da mulher nos espaços de decisão, em especial nos espaços institucionais no Legislativo e no Executivo”, diz trecho do manifesto.

    Em outro trecho, as pré-candidatas afirmam que “as mulheres já participam da vida da cidade de diversas formas, integrando fóruns, conselhos, entidades de classe, sindicatos patronais e dos trabalhadores etc. Com um nível educacional superior à media dos homens, elas fazem da Universidade Estadual de Maringá (UEM) a segunda universidade do mundo em proporção de mulheres pesquisadoras.”

    A iniciativa maringaense está ecoando para além das divisas da cidade. Nesta semana dois coletivos semelhantes foram criados: Mais Mulheres No Poder em Sarandi e Mais Mulheres No Poder em São Manoel do Paraná.

Curiosidade

    Segundo levantamento do jornalista Diniz Neto para a Rádio CBN, a Câmara de Maringá teve 15 cadeiras de 1956 a 1968. A bancada subiu para 17 entre 1968 e 1972 e para 21 vereadores entre 1973 e 2004. Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) baixou uma normativa, reduzindo para 15 o número de edis em Maringá.

    Em 2009, a Emenda Constitucional 58 permitiu que Maringá pudesse ter entre nove e 23 vereadores. Votação ocorrida naquele ano definiu a manutenção da representatividade popular em 15 cadeiras. Em tentativas posteriores de elevar o número de cadeiras, os vereadores recuaram após pressão popular.

Movimento

    Lançado oficialmente em 24 de junho, o “Mais Mulheres no Poder” é um esforço suprapartidário sem precedentes nas eleições municipais em Maringá, que congrega 60 pré-candidatas de 16 partidos políticos. O objetivo central é aumentar a representatividade feminina no poder, em especial na Câmara e nos primeiros escalões da Prefeitura.

    Na terça-feira, 28, o movimento promove a live “Mulheres na Política e Políticas para as Mulheres”. A pré-candidata Majô Capdeboscq mediará a conversa entre a pré-candidata Terezinha Pereira e a pesquisadora Isadora Vier, do NUMAPE/UEM, sobre a proposta de destinação de 4% do orçamento municipal para políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher. A transmissão será pelo facebook/maismulheresnopodermaringa


segunda-feira, 20 de julho de 2020

Mulheres debatem presença feminina em cargos de poder do Executivo

    

    O movimento “Mais Mulheres No Poder” promove nesta quarta (22), às 19 horas, live sobre o tema “Mais mulheres na política com poder de decisão”, em mais um encontro virtual pensado pelo movimento suprapartidário para o período que antecede as eleições.

    Eliany Feitoza, uma das articuladoras do movimento e pré-candidata a vereadora mediará a conversa entre Celene Tonella e Valdete da Graça, as convidadas da noite, que conversarão sobre a importância de a mulher ocupar espaços no primeiro e segundo escalões do poder Executivo.

    Celene é professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenadora do Fórum Maringaense de Mulheres (FMM). Esta é uma das várias entidades que apoiam formalmente o movimento “Mais Mulheres no Poder”.

    Valdete é jornalista, assessora de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) e professora do curso de Jornalismo na Faculdade Maringá. Ela também é militante das causas femininas, integrando o FMM.

    Eliany é diretora da Eliany Negócios Imobiliários, atuante no ramo desde ano 2002, formada pela primeira turma de Gestão Negócios Imobiliários presencial da Unicesumar, perita avaliadora, diretora do Sindicato dos Corretores de Imóveis (Sindimóveis) por três mandatos e conselheira do Crecicon desde 2004.

    A live poderá ser acompanhada na página do movimento das redes sociais, no endereço: www.facebook.com/maismulheresnopodermaringa.

    Lançado oficialmente em 24 de junho, o “Mais Mulheres no Poder” é um esforço suprapartidário sem precedentes nas eleições municipais em Maringá. O objetivo central é aumentar a representatividade feminina no poder, em especial na Câmara e nos primeiros escalões da Prefeitura. O movimento tem a adesão de mais de 50 pré-candidatas de 15 partidos políticos.


sábado, 18 de julho de 2020

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Cota mínima de 30% vale para homens e mulheres

    Nas eleições proporcionais (Câmara dos Deputados, assembleias legislativas e câmaras municipais) cada partido político ou coligação deve preencher a chapa proporcional com o mínimo de 30% e máximo de 70% de cada sexo. No entanto, mais de duas décadas depois, a regra expressa no artigo 10 da Lei 9.504/1997 ainda causa dúvidas.

    A desinformação sobre o tema é tão recorrente que entrou no radar do movimento “Mais Mulheres no Poder”, que tem entre seus objetivos informar a população e combater fake news sobre as candidaturas femininas. Na live desta quinta-feira, 16, ““A Importância da Representatividade da Mulher na Política”, foi um dos assuntos discutidos pelas pré-candidatas a prefeita, Akemi Nishimori e Coronel Audilene, e vice-prefeita, Tania Tait (disponível em https://www.facebook.com/maismulheresnopodermaringa/videos/327233712003408/?app=fbl)

    Na semana passada, um esclarecimento sobre o tema foi levado ao ar no programa Pan News, da Rádio Jovem Pan, no último dia 10. Durante a entrevista com Aline Câmara (Rede) e Terê Pereira (PP), pré-candidatas e articuladoras do movimento, um ouvinte criticou a cota, dizendo haver reserva de 30% apenas para mulheres. Elas poderiam compor 100% numa chapa de vereadores, enquanto os homens não poderiam somar mais de 70% na chapa.

    O entendimento equivocado do ouvinte foi de pronto rebatido por Aline. “Na verdade, não é permitido uma chapa só de mulheres. Não procede essa informação”, comentou a articuladora do movimento. “70% é o máximo de um gênero”, acrescentou.

    Na mesma entrevista, em resposta a um comentário de um dos entrevistadores, Terê explicou que, não fosse por essa legislação, a participação das mulheres na política e o acesso aos cargos eletivos seria ainda menor. “Na Câmara [de Maringá] existe igualdade, mas não existe equidade. São 15 homens lá. Não há voz feminina”, disse.

    Discursos de oposição à cota de gênero nas eleições já ganharam força como projeto de lei no Congresso. Em 2019, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitou o PL 1.256/2019, que pretendia revogar o percentual mínimo de 30% e desestimular ainda mais a participação feminina na política.  “É preciso pensar no contencioso histórico em que estamos incluídas. Nossa luta é para ter mais mulheres na política, fazendo jus aos 51% que representamos na sociedade brasileira”, comentou, à época, a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES).

    “Só conseguimos ter direito a voto nos anos 1930. Lutamos muito para chegar aqui. Esse projeto é um acinte, uma agressão contra as mulheres brasileiras. Isso é terrível”, disse a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). O projeto foi derrotado por 16 votos a 2 e, assim, a regra da cota está valendo para as eleições deste ano.


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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Em live, pré-candidatas a prefeita e vice debatem importância da representatividade feminina na politica

    O movimento Mais Mulheres no Poder promove nesta quinta (16), às 19 horas, live sobre “A Importância da Representatividade da Mulher na Política”. A mediação será da advogada Alana Marquezini, integrante das comissões da Mulher Advogada e de Enfrentamento à Violência de Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Maringá e uma das articuladoras do movimento.

    Vão debater o tema Akemi Nishimori, Tania Tait e Coronel Audilene. Esta é bacharel em Segurança Pública e em Direito, e especializada em Gestão de Pessoas. Foi a primeira mulher a assumir o comando geral da Polícia Militar do Paraná. É pré-candidata a prefeita de Maringá pelo PP.

    Tania é professora doutora aposentada da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenadora licenciada da ONG Maria do Ingá – Direitos da Mulher. Autora do livro “As Mulheres na Luta Política”, é pré-candidata a vice-prefeita pelo PT.

    A terceira debatedora da lista, Akemi é graduada em Matemática, tendo exercido cargo de chefia na Secretaria da Família e Desenvolvimento Social do Paraná (Seds). Recentemente, atuava como superintendente da Cohapar. É pré-candidata a prefeita pelo PL.

    A live poderá ser acompanhada na página do movimento das redes sociais, no endereço: www.facebook.com/maismulheresnopodermaringa

    Lançado oficialmente em 24 de junho, o movimento Mais Mulheres no Poder é um esforço suprapartidário sem precedentes nas eleições municipais em Maringá. O objetivo central é aumentar a representatividade feminina no poder, em especial na Câmara e nos primeiros escalões da Prefeitura.

    O movimento já conta com a adesão de cerca de 50 pré-candidatas de mais de 15 partidos políticos. Os esforços são para que o resultado das eleições de 2016 em Maringá nunca mais se repita, ocasião em que apenas homens foram eleitos.

 

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