Evelin Cavalini*
Em momentos de crise política, econômica e até mesmo
sanitária, como a que vivemos com o covid-19, as violências e vulnerabilidades
sofridas pelas mulheres aumentam, segundo a revista ISTO É, as denúncias de
violência doméstica aumentaram 40% em comparação ao mesmo período do ano
passado, e vulnerabilidades sociais como o desemprego também atingiram 39,4% a
mais mulheres que homens.
Em caminho contrário ao que se espera, ações afirmativas
governamentais para mulheres tem sido lateralizados diante da crise. Portanto
aumenta-se os problemas e diminui-se as soluções.
É parte do Manifesto e compromisso do Movimento Mais
Mulheres no Poder - Maringá e de nós, pré-candidatas, para além da
representatividade política, uma vez
eleitas propor o direcionamento de 4% do orçamento municipal para o
enfrentamento a violência contra a mulher.
Tal política afirmativa visa fazer de Maringá uma cidade
mais segura para meninas e mulheres, seja nos logradouros públicos, seja em
suas residências; É sabido que a violência doméstica é endêmica e sistêmica e
combatê-la deve ser um foco moral de todos nós.
Ações como campanhas educacionais, acolhimento especializado
e centralização de denúncias,
investimento e expansão da guarda Maria da Penha e reabilitação de
homens agressores são exemplos de práticas possíveis e que podem fazer a
diferença entre a vida e a morte de mulheres.
*34 anos, é pré-candidata a vereadora em Maringá.
Conselheira Nacional dos Direitos da Mulher – CNDM Secretária Nacional de Políticas para as
Mulheres/Ministério dos Direitos Humanos; -Representante do CNDM no Comitê
Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – CONATRAP – Ministério da
Justiça; -Participante da comissão de Populações Vulneráveis e ISTs -
Ministério da Saúde; Conselheira
Municipal da Mulher (Gestão 2016 ~ 2020); Co-Realizadora do Curso de Formação
Política para Mulheres em Maringá; Afiliada do Fórum Maringaense de
Mulheres;Co-fundadora da Associação Maringaense e Frente Feminista de Mulheres
Organizadas: “Nenhuma a Menos”
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