segunda-feira, 13 de julho de 2020

Enfrentamento a violência: um compromisso.



Evelin Cavalini*

Em momentos de crise política, econômica e até mesmo sanitária, como a que vivemos com o covid-19, as violências e vulnerabilidades sofridas pelas mulheres aumentam, segundo a revista ISTO É, as denúncias de violência doméstica aumentaram 40% em comparação ao mesmo período do ano passado, e vulnerabilidades sociais como o desemprego também atingiram 39,4% a mais mulheres que homens.

Em caminho contrário ao que se espera, ações afirmativas governamentais para mulheres tem sido lateralizados diante da crise. Portanto aumenta-se os problemas e diminui-se as soluções.

É parte do Manifesto e compromisso do Movimento Mais Mulheres no Poder - Maringá e de nós, pré-candidatas, para além da representatividade política, uma vez  eleitas propor o direcionamento de 4% do orçamento municipal para o enfrentamento a violência contra a mulher. 

Tal política afirmativa visa fazer de Maringá uma cidade mais segura para meninas e mulheres, seja nos logradouros públicos, seja em suas residências; É sabido que a violência doméstica é endêmica e sistêmica e combatê-la deve ser um foco moral de todos nós.

Ações como campanhas educacionais, acolhimento especializado e centralização de denúncias,   investimento e expansão da guarda Maria da Penha e reabilitação de homens agressores são exemplos de práticas possíveis e que podem fazer a diferença entre a vida e a morte de mulheres.

 

*34 anos, é pré-candidata a vereadora em Maringá. Conselheira Nacional dos Direitos da Mulher – CNDM  Secretária Nacional de Políticas para as Mulheres/Ministério dos Direitos Humanos; -Representante do CNDM no Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – CONATRAP – Ministério da Justiça; -Participante da comissão de Populações Vulneráveis e ISTs - Ministério da Saúde;  Conselheira Municipal da Mulher (Gestão 2016 ~ 2020); Co-Realizadora do Curso de Formação Política para Mulheres em Maringá; Afiliada do Fórum Maringaense de Mulheres;Co-fundadora da Associação Maringaense e Frente Feminista de Mulheres Organizadas: “Nenhuma a Menos”


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