O Movimento Mais Mulheres No Poder (MMMNP) escolheu por meio de um processo eleitoral o nome de TEREZINHA BERALDO PEREIRA, atual Vice-Presidente do Conselho Municipal da Mulher de Maringá, como indicação ao Prefeito Ulisses Maia para assumir a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres – SEMULHER, em cumprimento a uma solicitação feita pelo próprio prefeito em reunião com as representantes do Movimento no dia 15 dezembro de 2020 no Paço Municipal. Na ocasião o prefeito desafiou o Movimento Mais Mulheres No Poder, que é composto por 78 candidatas a vereadora de Maringá que juntas somaram 27.695 votos nas últimas eleições municipais além de voluntárias e colaboradoras, a indicar um nome para assumir a Secretaria. Foram cinco dias de debates, com a inscrição de seis (6) concorrentes à indicação para o cargo e a eleição ocorreu na noite desta segunda feira (21/12) em reunião convocada exclusivamente com esta pauta. Das 82 integrantes do Movimento aptas a votar, 55 compareceram e votaram. Terezinha Pereira (PP) obteve 33 votos, Evelin Cavalini (Podemos) 8 votos, Vera Lopes (PSD) 7 votos, Alana Marquezini (PSD) 3 votos, Cristiane Tazinafo (PTC) 2 votos e Rose Leonel (Pode) 2 votos.
Terezinha Pereira, nome
indicado pelo Movimento, é atualmente Vice-Presidente do Conselho Municipal da
Mulher de Maringá e já ocupou várias funções vinculadas às políticas para
mulheres, entre elas foi Secretária da Mulher de Maringá; Presidente do
Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná; Coordenadora Estadual da
Política da Mulher; Coordenadora do Fórum Estadual de Prevenção e Enfrentamento
à Violência contra a Mulher. O cumprimento, com sucesso, da responsabilidade
atribuída ao Movimento pelo Prefeito Ulisses Maia mostra que o trabalho
realizado para levar a mulher aos espaços de decisão e de poder está no caminho
certo. Vale lembrar que o Movimento, que surgiu em Maringá em junho deste ano,
defende duas propostas: 1) paridade de gênero com a presença de 50% de mulheres
nos cargos de livre indicação do prefeito, para o primeiro e segundo escalão e;
2) 4% do orçamento do município de forma transversal, para as políticas de
enfrentamento à violência contra a mulher.
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